Daathize Podcast – #002 Léo Cabral e a história da sua Jornada Mediúnica e Espiritual

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Daathize Podcast – #002 Léo Cabral e a história da sua Jornada Mediúnica e Espiritual

Leo Cabral e o seu caminho espiritual.
Léo Cabral e sua Jornada Mediúnica e Espiritual na Daathize Podcast

Hoje, vamos falar sobre macumba e sobre o desenrolar de caminhos espirituais. Não é apenas sobre uma religião mas sobre um caminho espiritual real. É sobre isso que vamos debater aqui hoje com o nosso convidado. Vamos explorar como a espiritualidade pode nos tirar do buraco ou, em contrapartida, nos levar para ele.

Nosso convidado de hoje é um grande amigo, galera! Estamos falando do Léo Cabral, famoso Léo Cabral. Ele é meu irmão espiritual há cerca de 10 anos. Achei muito pertinente trazer ele aqui hoje para debater um pouco mais sobre a história dele, que se alinha ao objetivo que temos aqui na Daathize, trazer na prática a experiência de uma pessoa real sobre o que é viver com espiritualidade, ter conquistas através e com a espiritualidade, assim como perder tudo ou muita coisa para aprender com ela.

“Léo Cabral”: Show, show! Muito bom estar aqui com vocês! Muito obrigado pelo convite. É um grande prazer. Como o Diego falou, nos conhecemos há muitos anos e nessa caminhada de desenvolver a espiritualidade, fazer caridade, conhecer muita coisa desse mundo espiritual, que tem muito a se conhecer. Sempre achamos que conhecemos muito, mas sempre há mais a aprender e sempre estamos crescendo. É um enorme prazer estar aqui com vocês!

A Jornada Espiritual de Léo Cabral

Legal! Quero conhecer um pouco mais da sua história. Quando você começou? De que religião você é hoje? Vamos lá!

Essa história toda começou há 15 anos. Eu era kardecista e, inclusive, bastante preconceituoso com a Umbanda. Achava que era coisa de gente atrasada, o pensamento que geralmente as pessoas têm. Namorava uma menina e, na rua dela, tinha um terreiro de Umbanda. Eu lembro nitidamente de passar na porta do terreiro, ouvindo os atabaques tocando e pensando: “Eu preciso entrar aqui de qualquer jeito!” Era como se fosse um chamado. A gente sempre fala que não escolhemos a Umbanda, mas sim que a Umbanda nos escolhe.

No início, é meio pesado. Não é muito legal, porque não conseguimos compreender muito bem. Até esse processo de compreensão chegar, é complicado.

O Despertar Espiritual

Teve um dia em que eu entrei. Comecei a frequentar como assistência. A cabeça deu um nó, porque eu era espírita e aquilo ali era coisa de gente atrasada, mas meu coração estava ali. O emocional estava ali, mas a razão dizia: “Eu não posso estar aqui!” Em pouquíssimo tempo, comecei a tremer e incorporar. O que estava acontecendo comigo? E ali começou tudo, naquela casa. Fiquei durante 7 anos, desenvolvi minhas entidades e ali começou toda a minha caminhada.

Depois de muitos anos, fui conhecer o Candomblé. Eu também tinha preconceito com o Candomblé. Perguntaram se eu sofri preconceito da minha comunidade kardecista quando decidi mudar. Um pouco, porque na época ainda fazia parte de um grupo jovem. O pessoal dizia: “Como você vai para um terreiro de Umbanda? Você sabe que o Preto Velho é atrasado?” E eu dizia: “Gente, não é nada disso! Vocês já foram? Conhecem?” A resposta era sempre “não”. Até hoje existe muito preconceito, bem pesado.

O Preconceito e a Comunidade Espiritual

O mais louco é que o preconceito não é só do cara da igreja com o espiritualista, mas também dentro da própria comunidade espiritualista. O kardecista não aceita a fé de um umbandista, por exemplo. Ele não compreende e acha que está lidando com espíritos evoluídos ou, por outro lado, com o diabo, assim como na igreja.

A comunidade realmente te cobra isso. Comecei a me desligar do meu Centro Espírita. Não ia mais. Comecei a ir com muito menos frequência. Já não era mais meu lugar. Meu lugar agora era na Umbanda. Quando os amigos começaram a perguntar o que estava acontecendo, eu, de bom coração, dizia que tinha descoberto a Umbanda e que estava apaixonado. A reação deles era a mesma: “O que é isso? Você já estudou? Você sabe que são espíritos que não estão tão evoluídos?”

Obviamente, aquilo acelerou meu desligamento, porque estava completamente apaixonado pela Umbanda. Aquilo estava me fazendo muito bem e eu disse que não queria ouvir essa galera e que iria me desligar o mais rápido possível. Acabei perdendo todos os amigos daquela época. Hoje, não tenho ninguém no meu círculo de amizades daquela época. Muitos continuaram no espiritismo, outros abandonaram, mas o fato é que houve um desligamento. Ninguém seguiu, porque as pessoas não compreendem e não vivenciam.

A Experiência na Umbanda

É triste ver como a comunidade que você vive influencia. Se você vai contra aqueles ideais, precisa trocar de comunidade. Hoje, há casas espíritas que aceitam e trabalham com a Umbanda. O Frei Luiz, por exemplo, é muito famoso no Rio. Existem salas de desobsessão onde se trabalha com Exu, se incorpora Exu e assim por diante. Porém, a grande maioria ainda acha que é coisa de espírito atrasado.

Na Umbanda, tudo é muito físico. Por exemplo, quando você sente a energia de incorporação, isso gera efeitos físicos no seu corpo. É normal que, ao incorporar, seu corpo responda com espasmos involuntários. É muito comum, inclusive, que a pessoa que incorpora comece a curvar os dedos. Após alguns minutos, depois que a energia se ajusta, ela levanta o corpo. Para quem vê de fora, isso pode parecer estranho, mas a conexão com o divino transforma a gente.

A Transformação e o Crescimento Espiritual

Todo o processo de conexão com o espiritual causa estranheza, independentemente da religião. Por exemplo, quando uma pessoa desce no Espírito Santo e começa a falar em línguas, isso também causa espanto. O que é interessante é que, quanto mais você vivencia as experiências, mais precisa evoluir. É um processo alquímico de mudança interior e de entendimento de que, quanto mais próximo você estiver da fonte, mais intenso será o impacto.

Estava encantado com onde estava frequentando e, após algum tempo, pedi autorização para entrar na casa. Coloquei a roupa e entrei para a casa. No início, chamávamos de “pipoquinha”, porque você fica sacudindo e não recebe nada. Leva um tempo até a energia se afinar e, depois, fica tranquilo. Cada um tem seu jeito. Não há padrão.

As Lições da Espiritualidade

É interessante falar sobre a responsabilidade que vem com o conhecimento espiritual. Quando você conhece, você é mais cobrado. A espiritualidade é um aprendizado constante e, na Umbanda, você se depara com situações que exigem discernimento. Por exemplo, quando você ajuda alguém, precisa estar atento ao que está transmitindo, pois pode influenciar a vida da pessoa de maneira significativa.

Um exemplo disso é quando você joga tarô ou baralho cigano. É uma responsabilidade enorme, pois você pode dizer algo que impacte a vida da pessoa para sempre. Por isso, é fundamental aprender a conduzir essas revelações com cuidado e respeito. Se alguém chega e diz que você está traindo, isso pode gerar uma série de consequências. Portanto, é sempre bom lembrar que não existe pergunta ignorante, e devemos ter um espaço democrático para debater isso sem preconceito.

O Papel do Oráculo e do Conhecimento

Quando jogamos com alguém, precisamos lembrar que a responsabilidade é grande. A pessoa que está consultando precisa entender que o que for dito deve ser recebido com discernimento. Muitas vezes, o que aparece no baralho não é uma verdade absoluta, mas sim uma reflexão do momento atual da vida da pessoa. Isso nos leva a entender que a espiritualidade é uma ferramenta de autoconhecimento e transformação.

O processo de autodescobrimento e autoconhecimento é fundamental na jornada espiritual. Precisamos enfrentar nossas questões de frente para evoluir. Muitas vezes, as pessoas que estão dentro da Umbanda têm tantos problemas quanto aquelas que estão fora. Isso acontece porque o processo de autoconhecimento exige coragem e disposição para encarar nossas sombras.

O Encerramento do Podcast

Estamos chegando ao final do nosso episódio, mas antes, gostaria que você contasse um caso marcante na sua trajetória espiritual.

Tive um caso de uma mulher que veio se consultar com um malandro que trabalha comigo. Ela estava pedindo ajuda porque o pai da criança não queria pagar pensão. O malandro, em um determinado momento, a interrompeu e perguntou: “Por que você quer tanto que ele pague pensão se você sabe que ele não é o pai da criança?” A mulher ficou em choque e saiu da consulta sem terminar. Isso me marcou profundamente.

Essas experiências nos mostram que, muitas vezes, as pessoas buscam respostas para questões que não estão prontas para enfrentar. A espiritualidade deve ser um caminho de luz, de amor e de autoconhecimento. Agradeço a todos que nos acompanharam até aqui. Não esqueçam de se inscrever no nosso canal e compartilhar esse episódio com quem você acha que pode se beneficiar dessa conversa.

Um abraço a todos! Até a próxima!

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